Duas meninas de aproximadamente 8 anos vinham brincando de fumar no ônibus. Cada uma que fizesse seu cigarro de papel. Tragavam por minutos até soltarem a fumaça imaginária. Aos poucos iam cortando o papel e deixando o cigarro cada vez menor. Cantavam e jogavam as cinzas da infância pela janela do ônibus em movimento. Entre sinais e curvas, as duas conversavam:
- Hum, esse ônibus tá com cheiro de manga.
- Tá não, tá é com cheiro de carniça. Vá-te embora, carniça.
Eu diria que estaria com cheiro de cigarro imaginário, mas não quis me meter na conversa. Como diz o compositor: O novo sempre vem.
O novo vem, sim, Sr. Compositor. Vem, vem com mais força e cada vez pior.
- Hum, esse ônibus tá com cheiro de manga.
- Tá não, tá é com cheiro de carniça. Vá-te embora, carniça.
Eu diria que estaria com cheiro de cigarro imaginário, mas não quis me meter na conversa. Como diz o compositor: O novo sempre vem.
O novo vem, sim, Sr. Compositor. Vem, vem com mais força e cada vez pior.